A afirmação é de Rafael Mariano Grossi, diretor-geral da Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica)
Redação Publicado em 09/03/2022, às 11h15
O Conselho de Segurança das Nações Unidas convocou, na última sexta-feira, 4, uma reunião de emergência depois que a usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, foi incendiada.
Apesar do fogo ter sido controlado, ainda existe uma grande preocupação internacional sobre possíveis riscos no local.
Conforme declarou o diretor-geral da Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica), o embaixador argentino Rafael Mariano Grossi, durante o encontro, a possibilidade de um acidente nuclear é real.
Em entrevista à BBC News, ele, quem é formado em ciências políticas e é especialista em energia nuclear, afirmou que se ofereceu para mediar um encontro entre representantes da Rússia e da Ucrânia no âmbito nuclear.
"A Ucrânia é um país com uma rede nuclear muito importante. Tem 15 reatores nucleares, tem instalações como Chernobyl, que é simbólica e icônica, e tem muitas instalações de segurança, de lixo radioativo. Então, existe um risco claro de acidente nuclear", disse Grossi.
"Portanto, no cumprimento da minha missão, que é uma missão técnica, eu, pessoalmente, ofereci visitar a Ucrânia para tentar negociar e chegar a um acordo com as duas partes", declarou ele, ressaltando que não se trata de uma mediação política.
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