Arthur Loibl (à direita) junto a Stockton Rush (centro) e Paul-Henry Nargeolet - Divulgação / Facebook
Submarino

Homem que esteve a bordo de submarino chama expedição a naufrágio de 'missão suicida'

Aventureiro alemão revelou situações desastrosas ocorridas durante viagem em submarino no ano de 2021

Giovanna Gomes Publicado em 21/06/2023, às 12h29

O desaparecimento de um submarino no Atlântico Norte, mais especificamente na região do naufrágio do navio Titanic, ganhou repercussão mundial nos últimos dias. Cinco pessoas estão a bordo do submersível, que desapareceu pouco após começar a descer até o fundo do mar, no último domingo, 18.

Enquanto ocorrem as buscas pelo submarino, têm surgido depoimentos de pessoas que estiveram dentro do equipamento em outras ocasiões. É o caso do aventureiro alemão Arthur Loibl, de 60 anos, que classificou a viagem como uma "missão suicida".

Tive uma sorte incrível naquela época", disse Loibl ao jornal alemão Bild sobre a experiência aquática, que ocorreu em agosto de 2021.

Também acompanharam a descida até os destroços do Titanic o especialista francês do Titanic Paul-Henry Nargeolet, de 73 anos, e o CEO da OceanGate, Stockton Rush, de 61. Na época, a viagem custou a Loibl quase US$ 110 mil, como destacou o New York Times.

Problemas elétricos

"Foi uma missão suicida naquela época!", disse o empresário, que lembrou: "O primeiro submarino não funcionou, então um mergulho a 1.600 metros teve de ser abandonado."

O homem explicou à fonte que o grupo acabou descendo ao fundo do mar com cinco horas de atraso devido a problemas elétricos. Inclusive, ele acredita que seja justamente esse o motivo do Titan estar desaparecido.

Suporte do tubo

O aventureiro também destacou uma outra situação desastrosa ocorrida ainda antes da viagem: o suporte do tubo de estabilização — que equilibra o submarino — acabou rasgando, de modo que teve de ser "recolocado com gravatas".

O alemão ainda comentou que, dentro do Titan, a situação também não é das mais confortáveis:

Você precisa de nervos fortes, não deve ser claustrofóbico e tem que ser capaz de se sentar de pernas cruzadas por dez horas", descreveu.
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