A blogueira Lamu foi incendiada pelo ex marido durante transmissão ao vivo
Redação Publicado em 25/07/2022, às 11h45
Na China, um homem foi executado por ter assassinado sua ex-esposa, a influenciadora digital conhecida como Lamu, que foi morta durante transmissão ao vivo. O crime aconteceu em 2020, e a vítima teve 90% de seu corpo queimado após homem ter ateado gasolina e fogo nela.
Lamu era uma personalidade da rede social Douyin — versão chinesa do TikTok — e possuía centenas de milhares de seguidores em seu perfil, onde ela compartilhava alguns detalhes sobre a vida nas montanhas. A blogueira vivia na província de Sichuan, localizada no Sudoeste da China.
Os vídeos dela a mostravam buscando comida na região das montanhas, cozinhando e fazendo esquetes de músicas de humor, sempre com roupas tradicionais do Tibet. Lamu tinha quase 800 mil seguidores no Douyin, e suas publicações já contavam com um total de mais de 6,3 milhões de curtidas, como informado pela UOL.
Com o crime ocorrido em 2020, em que o ex-marido de Lamu, Tang Lu, ateou fogo na mulher, muita discussão sobre violência doméstica contra mulheres aconteceu na China: uma pesquisa aponta que uma a cada quatro mulheres chinesas já sofreram abuso doméstico, e a violência doméstica só foi criminalizada em 2016.
A vítima já teria informado à polícia anteriormente casos de violência sofrida com o ex-marido na época em que haviam se casado, mas a situação foi tratada apenas como 'assunto de família'.
Em junho de 2020, Lamu se divorciou de Tang Lu, homem que o tribunal inclusive considerou ter histórico de violência contra a mulher. No entanto, três meses depois, durante uma transmissão ao vivo da influenciadora, ele a encharcou com gasolina na casa de seu pai e ateou fogo.
A blogueira teve cerca de 90% de seu corpo queimado e morreu duas semanas depois, o que acarretou em grande revolta por toda a China e provocou um debate sobre a violência contra as mulheres no país. Milhares dos seguidores de Lamu no Douyin publicaram mensagens em seu perfil, enquanto outros internautas pediram por justiça com hashtags que foram censuradas, posteriormente.
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