Ex-presidente argentino, Mauricio Macri - Wikimedia Commons
Argentina

Inteligência Argentina investiga Macri por suposta espionagem

Auditoria feita pela Agência Federal de Investigação aponta que mais de 400 jornalistas foram alvo da ação

Paola Churchill Publicado em 08/06/2020, às 11h54

Segundo a Agência Federal de Investigação da Argentina, mais de 400 jornalistas foram investigados durante o governo do antigo presidente do país, Mauricio Macri. A denúncia foi feita na última sexta-feira, 5.

A auditoria da AFI irá enviar os arquivos da denúncia legal, contendo a suposta existência de inteligência legal com alvo direto em jornalistas, partidos políticos e organizações sociais.

A interventora da AFI, Cristina Camaño afirmou que havia fichas com o nome dessas pessoas contendo "preferências políticas, publicações em redes sociais, simpatia com relação a grupos feministas e de conteúdo político e/ou cultural, entre outras”.

O material foi encontrado em três envelopes datados com “2017”, “Jornalistas do G20” e “Vários”, dentro de um cofre no gabinete do ex-diretor operacional Contrainteligência da AFI.

"Se for confirmado esse procedimento do governo de Maurício Macri, a ACERA (Associação de Correspondentes Estrangeiros) repudia energicamente procedimentos dessa natureza, que são inadmissíveis em uma democracia e comprometem gravemente o exercício da profissão de jornalista” afirmou Cristina em nota.

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