Uma enorme crise política se instaurou na nação, resultando na antecipação do fim do mandato do primeiro-ministro
Vanessa Centamori Publicado em 12/05/2020, às 10h37
Lesoto, um reino que fica no sul da África, é um dos únicos países do mundo que não registra casos de Covid-19. Porém, mesmo assim, a nação vive uma crise que envolve o primeiro-ministro, Thomas Thabane, 80; sua atual mulher, Maesaiah, 43, e sua ex-esposa, Lipolelo, assassinada em junho de 2017, aos 58 anos.
Enquanto estava ainda se divorciando do premiê e tentando ainda ser reconhecida legalmente como primeira-dama, Lipolelo morreu em um tiroteio na área rural de Maseru, capital de Lesoto. Três meses depois, o primeiro-ministro se casou com Maesaiah.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, autoridades locais apontaram como mandante do assassinato a atual mulher do primeiro-ministro. O crime teria ocorrido com conhecimento de Thomas Thabane, que não respondeu por ter imunidade.
De acordo com a polícia local, o premiê teria ligado com seu celular até o local do crime. Porém, tanto ele como Maesaiah negam envolvimento no homicídio. A mulher permaneceu semanas foragida e só falou com a polícia em fevereiro. Agora, ela responde em liberdade.
Diante dessa crise, o primeiro-ministro acabou realizando uma tentativa fracassada de dar um golpe de Estado. O pretexto utilizado para a ação inconstitucional foi o coronavírus. Thomas Thabane fechou o parlamento e mandou militares às ruas no dia 18 do mês passado.
O primeiro-ministro voltou atrás no golpe após pressão internacional, principalmente da África do Sul. Ontem, 12, o fim do mandato do chefe de estado foi antecipado após votação no Parlamento. Thabane só ficará governando interinamente até um novo líder ser escolhido em até dez dias.
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