O presidente do país africano, Hage Geingob, negou 10 milhões de euros ofertados pela Alemanha referentes ao extermínio que ocorreu no início do século 20
Vanessa Centamori Publicado em 17/08/2020, às 13h33
Segundo informações do UOL, o presidente da Namíbia, Hage Geingob, considerou um "insulto" a proposta de 10 milhões de euros (aproximadamente 64,7 milhões), ofertados pela Alemanha, para reparar historicamente o país africano pelas mortes do genocídio que ocorreu no período colonial, no início do século 20.
"Primeiro eles ofereceram 10 milhões de euros. Honestamente, é um insulto. Dissemos que era um insulto", disse o líder da Namíbia, de acordo com o jornal sul-africano South African News.
Apesar das críticas do presidente, ainda segue em curso a tentativa de um acordo entre a Alemanha e a Namíbia. As discussões estão sob confidencialidade, segundo Ruprecht Polenz, comissário especial do governo alemão que trabalha nas negociações. Ele afirmou que a Alemanha "quer assumir a sua responsabilidade política e moral pelos crimes".
O genocídio
Estima-se que entre 1904 e 1908, o país europeu tenha matado 65 mil pessoas na Namíbia, somente do grupo étnico herero (a população original era de 80 mil indivíduos).
Além disso, outras 10 mil pessoas dos nama também foram exterminadas — isso representa a metade da população desse grupo. Entre as táticas para matar utilizadas estavam: envenenamento de água potável, açoitamento de crianças e realização de experimentos médicos.
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