Durante a troca dos chefes de Estado, Putin se colocou fixo na intensificação da invasão da Ucrânia
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 03/03/2022, às 15h46
Procurando entender a posição dos dois países envolvidos no conflito Rússia x Ucrânia, o presidente francês Emmanuel Macron conversou com ambos nesta quinta-feira, 3. A sua declaração pós-conversa com o chefe de Estado russo Vladimir Putin é sombria e pode apontar um caminho duro para o fim da guerra.
Em um comunicado emitido pelo Palácio do Eliseu, residência oficial do presidente da França, Macron revelou que Putin se mostrou resistente a qualquer sugestão do fim dos conflitos militares e posicionou-se disposto a intensificar os ataques, caso a Ucrânia não cumpra as demandas do Kremlin.
Segundo a cobertura do portal de notícias O Globo, as condições da Rússia para a nação ucraniana envolvem "desmilitarização e uma posição neutra para a Ucrânia, para que não haja ameaças de qualquer tipo que afetem a Rússia vindas deste território" afirmou o Kremlin. Essas podem aumentar caso a adversária não as aceite.
Após Putin apontar que a invasão está “de acordo com os planos", o presidente da França revelou que não acredita na justificativa de que a Rússia esteja lutando contra ‘nazistas’ na Ucrânia e, após essa conversa, teme que a guerra possa se intensificar daqui para frente.
“A previsão do presidente [Macron] é que o pior está por vir, tendo em conta o que lhe disse o presidente Putin”, escreveu o Eliseu.
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