Gustavo Deboni foi indiciado pela Polícia Civil e já teve a licença suspensa pelo Conselho Regional de Medicina
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 17/05/2021, às 09h12
A Polícia Civil de Santa Catarina indiciou o médico Gustavo Deboni da Silva por estar diretamente ligado ao óbito de oito pacientes na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, a cerca de 100 quilômetros de Florianópolis, entre os anos de 2017 e 2019.
As acusações, noticiadas pelo portal UOL, relacionam oito ocasiões criminosas de homicídio doloso — quando há intenção de matar, compreendendo a interferência na saúde dos internados. Os indiciamentos foram qualificados na moralidade ‘uso de meio cruel’, mas não relatou quais seriam as causas ou intenções das supostas tentativas de abreviar a vida dos pacientes.
O inquérito ainda apontou que Deboni teria cometido uma infração ao Código de Ética Médica ao não aproveitar todos os meios e recursos disponíveis na UTI para manter os pacientes vivos. Tal negligência pode resultar em uma pena mínima de 12 anos de reclusão, conforme informou o delegado Sérgio Sousa, da DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Itajaí, ao apresentar os dados ao Ministério Público de Santa Catarina.
O órgão deve avaliar se a apuração é compatível com os fatos e se há dolo do médico nas mortes, decidindo se deve denunciar Gustavo ou arquivar o caso. A defesa do médico nega as acusações, considerando o caso como um resultado de uma "teoria conspiratória deflagrada por interesses escusos’.
A saga do Mausoléu de Halicarnasso, uma das sete maravilhas do mundo antigo
Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Mistério mesopotâmico de 2,7 mil anos pode ter sido desvendado
Arte original de capa do primeiro 'Harry Potter' será leiloada