Meio ambiente: Rei Charles III pode ser influência em questões sobre o assunto

No próximo sábado, 6, na Abadia de Westminster, em Londres, o Rei Charles III será coroado em uma cerimônia voltada para a ação. Com isso, ao assumir novas responsabilidades e compromissos como chefe de Estado do Reino Unido, Charles deverá deixar alguns hábitos de quando era príncipe, e dentre eles, encontra-se seu ativismo nas causas ambientais. 

Porém, por ser uma personalidade de grande influência, o mesmo pode utilizar deste diferencial para fazer com que a agenda ecológica avance.

O filho da rainha Elizabeth II fez sua primeira aparição pública para discursar sobre o tema em 19 de fevereiro de 1970, há 53 anos, quando na ocasião ele lançou o Ano Europeu de Conservação no País de Gales.

Além disso, naquela época, o monarca abordou ainda problemas que se relacionam com a questão da conservação, podendo ser citado entre eles a escassez de recursos, a poluição e o lixo. O rei ainda colocou em pauta algumas soluções, mas, com o passar do tempo, reconheceu que a barreira humana poderia impedir a realização delas. 

Discurso   

Em parte do discurso de 1970, o rei Charles III dizia:

Um dos problemas mais básicos são as pessoas. Por mais cuidadoso que você planeje ou proponha, inevitavelmente, em algum momento, você se deparará com a natureza humana e obstáculos impenetráveis de obstinação e preconceito. São dificuldades que devem ser vistas e levadas em consideração.”

Além disso, o envolvimento do rei com tópicos ambientais tem outras vertentes. Ele também se envolveu na área ambiental por meio da Prince’s Foundation, que visa buscar pelo equilíbrio, a ordem e a relação dos seres humanos com a natureza, a Sustainable Markets, que foi criada para acelerar a transição do setor privado a um futuro sustentável, e ainda a Re:TV, que se trata de uma TV criada e que conta com uma programação com documentários e outras produções sobre a área ecológica. 

Ainda, em 2007, foi fundado o Prince’s Rainforest Project, que tem como objetivo ajudar no combate ao desmatamento em florestas tropicais, e, como consequência, o aumento das emissões de carbono.