Tido como um dos principais responsáveis pelo episódio, Théoneste Bagosora teve seu pedido rejeitado pelo tribunal internacional
Pamela Malva Publicado em 05/04/2021, às 15h30 - Atualizado às 15h41
Em meados de 2008, o Tribunal Penal Internacional para Ruanda condenou o coronel Théoneste Bagosora à prisão perpétua pelos crimes cometidos durante o genocídio ocorrido no país em 1994. Nesta segunda-feira, 05, um tribunal da ONU decidiu por negar a liberdade do homem, que foi tratado como ‘mentor’ do episódio.
De acordo com informações divulgadas pela agência de notícias AFP, o coronel era diretor de gabinete do Ministério da Defesa na época do genocídio e, por isso, é tido como um dos principais responsáveis pelo episódio que matou 800 mil pessoas.
Considerado mentor do conflito, então, Bagosora foi condenado por genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade, em 2008. Mais tarde, a prisão perpétua foi reduzida para 35 anos de cadeia pela câmara de apelação, em meados de 2011.
Preso em Mali, o coronel entrou com o pedido de liberdade antecipada em março de 2019. No entanto, ainda que o benefício tenha sido garantido para outros genocidas que já cumpriram dois terços de suas sentenças, o mesmo não aconteceu com Bagosora.
Evidenciando “a extrema gravidade” dos crimes cometidos pelo militar, o presidente do Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Penais, Carmel Agius, negou a liberdade do réu. Por fim, em sua decisão, a autoridade ainda afirmou que o coronel “não demonstrou suficientemente sua reintegração”.
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