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Meta diz que a Rússia contratou 'trolls' para promover propaganda à invasão da ucrânia

Grupo teria selecionado pessoas para comentarem a favor das ações do governo nas redes sociais

Redação Publicado em 05/08/2022, às 09h54

Com o objetivo de dar a impressão de que a invasão da Ucrânia teve apoio popular, um grupo russo contratou pessoas na rua para que postassem comentários favoráveis às ações do governo na internet. A informação foi comunicada pela Meta, na última quinta-feira, 4.

De acordo com a AFP, a empresa americana apontou que a Rússia criou uma "fazenda de trolls", a qual acabou por executar uma campanha de desinformação nas redes sociais.

Além disso, a fonte destacou que alguns dos envolvidos no caso estavam associados à Agência de Pesquisa de Internet (IRA), grupo ligado à interferência nas eleições dos Estados Unidos e também de outros países desde o ano de 2016.

Como funcionava o esquema

Como explicou à agência de notícias o chefe de inteligência de ameaças globais da Meta, Ben Nimmo, a operação contratava quase qualquer pessoa para participar da farsa online. O esquema é bastante parecido com o usado pela IRA anos atrás.

Segundo a empresa, que afirma ter suspendido 1.037 contas no Instagram e 45 no Facebook, os 'trolls' trabalhavam sete dias por semana e recebiam em torno de 440 dólares por mês. Eles tinham de comentar em publicações em redes sociais como as anteriormente mencionadas, além do TikTok, Twitter, YouTube, LinkedIn, VKontakte e Odnoklassniki.


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