Soldado russo capturado pela Ucrânia - Divulgação/Twitter/Ministério da Defesa ucraniano
Ucrânia

Ministério da Defesa da Ucrânia mostra soldados russos capturados

O órgão do governo ucraniano confirma 800 baixas no exército russo, desde o início da invasão

Redação Publicado em 25/02/2022, às 08h01

Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, dar sinal verde para o início de uma invasão militar em solo ucraniano, na manhã da última quinta-feira, 24, o exército da Ucrânia compartilhou imagens da captura de soldados russos.

As fotografias publicadas na rede social oficial do Ministério da Defesa da Ucrânia mostram dois soldados da Rússia com as mãos para trás e com suas armas no chão.

Soldiers of the 93rd Mechanized Brigade captured two Russian occupiers, they were from 423rd Yampol Motorized Rifle Regiment, military unit 91701. pic.twitter.com/UJzypYXWmm

— Defence of Ukraine (@DefenceU) February 24, 2022

De acordo com informações atualizadas publicadas pelo portal CNN, até o momento, o Ministério da Defesa afirma que as forças armadas ucranianas infligiram cerca de 800 baixas relacionadas ao exército da Rússia.

No entanto, o anúncio não especifica se os números em questão são exclusivamente de mortes, ou, também incluem prisões. Ainda de acordo com o órgão, 30 tanques, sete aviões e seis helicópteros pertencentes ao exército russo foram abatidos pelos ucranianos.

Na noite da última quinta-feira, 24 (manhã de sexta-feira, 25, no Brasil), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que pelo menos 137 ucranianos morreram e mais de 300 ficaram feridos, em decorrência da invasão russa.


Invasão na Ucrânia

Após semanas de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin iniciou o que chamou de 'operação militar especial' da Rússia na Ucrânia, como repercutiu a Fox News na última quinta-feira, 24. 

De acordo com o veículo internacional, através de um pronunciamento, o presidente da Rússia disse que o confronto com as forças ucranianas é 'inevitável'. 

Tomei a decisão de conduzir uma operação militar especial. Nossa análise concluiu que nosso confronto com essas forças (ucranianas) é inevitável". 

'Consequências'

Putin, que descreve a ação como uma resposta a supostas 'ameaças da ucrânia', mandou recado para nações que tentarem intervir na 'operação'.

"(...) Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história", disse ele.

Segundo levantamento preliminar da Polícia Nacional e o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia, até o momento, ao menos 137 pessoas morreram, entre civis e militares, após a invasão. Além do mais, ao menos 20 militares foram feridos nas cidades Nikolaev, Berdyansk, Skadovsk, Myrhorod e Odessa.

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