Nos EUA, cápsula do tempo revela moedas enterradas por 200 anos

Uma cápsula do tempo com quase dois séculos de idade, recuperada na Academia Militar dos EUA, em West Point, revelou um tesouro surpreendente após uma abertura inicial decepcionante. A cápsula, que parecia conter apenas poeira quando foi aberta em uma transmissão ao vivo, continha, na verdade, um conjunto de seis moedas americanas de prata datadas entre 1795 e 1828, além de uma medalha comemorativa.

A descoberta foi anunciada pela Academia Militar na quarta-feira, 30. A caixa de chumbo foi originalmente colocada sob a base de um monumento por cadetes da Academia, provavelmente em 1828 ou 1829. No entanto, seu conteúdo havia permanecido escondido no sedimento da cápsula.

Durante a cerimônia de abertura, que foi acompanhada por uma multidão ansiosa, apenas poeira e lodo foram inicialmente visíveis. Paul Hudson, arqueólogo de West Point, explicou que após a decepcionante abertura ao vivo, a cápsula foi levada para seu laboratório. Lá, ele usou ferramentas delicadas, como uma pequena picareta de madeira e uma escova, para peneirar o sedimento.

Em pouco tempo, vejam só, a ponta de uma moeda aparece”, disse ele por telefone, “e pensei, bem, tudo bem. Isso é algo, é um começo.”

Logo, as primeiras relíquias começaram a emergir, incluindo uma moeda de 5 centavos de 1795, um dólar Liberty de 1800, uma moeda de 25 centavos de 1818, moedas de 10 e 1 centavo de 1827, e uma moeda de 50 centavos de 1828, de acordo com o NY Post.

Tesouro valioso

Uma medalha comemorativa do Canal Erie, datada de 1826, também foi encontrada. Especialistas apontam que, dependendo da condição, o valor potencial da maioria dessas moedas varia de algumas centenas de dólares até mais de US$ 1.000.

Essas descobertas reforçam a teoria de que a cápsula do tempo foi deixada por cadetes nos anos de 1828 ou 1829, coincidindo com a conclusão do monumento original que homenageia Thaddeus Kosciuszko, herói da Guerra Revolucionária.

O evento de abertura ao vivo havia sido cercado de expectativa, lembrando casos anteriores de revelações não tão impressionantes, como a abertura de um cofre atribuído a Al Capone, que resultou apenas na exposição de sujeira.