Na cidade de Maulbronn, dois dos maiores montes de pedras da Europa estão sendo destruídos por causa de dejetos
Paola Churchill Publicado em 30/03/2020, às 14h49
Dois monumentos de pedras estão sendo tomados pelo lixo na cidade de Maulbronn, na Alemanha. Caso nenhuma atitude seja tomada, os montes pré-históricos serão perdidos e análises científicas não poderão ser realizadas para desvendar a trajetória do artefato.
E não só os historiadores estão sofrendo com a possível perda, os moradores da região querem as obras pré-históricas restauradas, não cobertas por entulhos. Na arqueologia da Europa Ocidental, os artefatos são chamados de pedras megalíticas. Em outras partes do continente, essas obras têm um grande valor e foram restauradas, mas em Maulbronn, são totalmente desvalorizadas.
A estrutura se assemelha às construções encontradas nas Ilhas Canárias e no Egito. Os monumentos são reconhecidos como versões quadradas de pirâmides dos faraós. Os arqueólogos estão cientes desses montes históricos, na cidade alemã, mas nenhuma investigação foi concluída, até o momento.
Estudos feitos pela Universidade de Karlsruhe detectaram uma cavidade central medindo cinco metros dentro desses montes. Caso seja identificado como um túmulo, é comparável com as tumbas egípcias. No entanto, para escavar e descobrir o que existe dentro, exige habilidades de engenharia e apoio financeiro.
Além disso, os atuais proprietários das pedrarias da cidade não tem pretensão alguma de entender a história por trás do monumento ou até mesmo reformar o local. Na verdade, o objetivo da empresa é vender o espaço para construções de edifícios e cobrir o artefato histórico com 400 mil metros cúbicos de resíduos de construção.
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