Mulheres agrediram suspeito de assédio e o arrastaram até um batalhão da PM - Divulgação / vídeo / G1
Assédio sexual

Mulheres agridem homem que teria cometido assédio sexual em ônibus

Após agredirem o suspeito, as passageiras o arrastaram até um batalhão da Polícia Militar

Giovanna Gomes Publicado em 03/08/2023, às 14h49

Passageiras de um ônibus agrediram com socos e chutes um homem suspeito de ter assediado mulheres sexualmente dentro do veículo no último sábado, 29. O caso ocorreu na Zona Sul de São Paulo, em local próximo ao cruzamento entre a Avenida Senador Teotônio Vilela e a Avenida Atlântica, na Cidade Dutra.

A SPTrans, órgão responsável pelo transporte público em São Paulo, confirmou o incidente — ocorrido em um ônibus da empresa Transwolff que realizava a rota Unisa-Campus 1/Terminal Santo Amaro — ao portal de notícias G1.

Conforme destacou a fonte, imagens que circulam nas redes sociais mostram as passageiras reagindo contra o suspeito e, em seguida, levando o indivíduo arrastado até um batalhão da Polícia Militar.

Em um dos vídeos é possível ouvir uma das passageiras dizendo "respeita as minas" e pedindo para o motorista parar o veículo para o homem descer. Logo depois uma segunda passageira afirma: "um monte de gente aqui e ele com o zíper aberto. Não chora, não".

As mulheres então agridem o suspeito com uma série de socos e chutes. Ele grita e alguns passageiros pedem para que elas tenham calma e parem com as agressões.

"É ser humano, mas é pilantra. E se estupra uma filha sua? Vai defender um pilantra desse? A gente é mulher, a gente passa por isso todo dia. Eu tenho uma filha de 15 anos. Isso é safadeza", diz uma das passageiras.

Nota da SSP

A Secretaria de Segurança Pública declarou em nota que as três mulheres compareceram ao batalhão alegando que o homem teria apresentado comportamento inadequado dentro do coletivo.

Os policiais as orientaram sobre a necessidade do registro do fato na delegacia da área e se dispuseram a levá-las, mas elas se negaram por terem compromissos pessoais. Todos os envolvidos foram liberados", afirmou a fonte.
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