Na Alemanha, brasileiras são soltas após troca de etiquetas em bagagem

Nesta terça-feira, 11, a personal trainer Kátyna, 44, e a veterinária Jeanne Paolini, 40, foram libertas na Alemanha após terem sido presas no dia 5 de março sob acusação de tráfico de drogas.

As informações foram fornecidas pela irmã de Kátyna Baía via Whatsapp para Giordano Souza, chefe do Gabinete de Relações Internacionais de Goiás, e repercutidas pelo portal UOL com informações do Estadão Conteúdo.

Na ocasião que levou as brasileiras para a prisão, as etiquetas que continham os dados delas foram realocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em São Paulo, para malas que tinham cocaína em seu interior. 

Outro detalhe é que, no último dia 6, o Ministério da Justiça do Brasil encaminhou à Justiça da Alemanha os documentos que, conforme a Polícia Civil de Goiás, mostravam a inocência das brasileiras. 

A prisão 

Ao jornal Estadão, a irmã de Kátyna relatou como aconteceu a detenção das brasileiras fora do país. 

Elas foram detidas no aeroporto separadamente, algemadas pelos pés e mãos, escoltadas por vários policiais e a única palavra que entendiam era cocaína", disse Lorena Baía. 

De acordo com Lorena, as vítimas ainda tentaram se defender ao dizerem que aquelas bagagens não eram as delas, porém não tiveram sucesso. 

Além disso, a irmã da presa falou sobre alguns procedimentos que as envolvidas na situação tiveram que ser submetidas, como, por exemplo, ter as mãos raspadas para que fosse coletado seu DNA. Lorena ainda descreveu o local em que elas foram presas como um espaço frio que continha palavras escritas com fezes nas paredes.