Desde 2017, uma equipe chinesa explora as margens do Rio Amarelo e, agora uma impressionante descoberta foi feita
Alana Sousa Publicado em 27/05/2020, às 12h10
Nas margens do Rio Amarelo, localizado na China, arqueólogos encontraram mais de 600 tumbas e cerca de 2 mil itens funerários. A descoberta impressiona pela amplitude e grande quantidade de relíquias históricas.
Grande parte dos túmulos pertencem ao Período dos Estados Combatentes (século 5 a.C. – 221 a.C.) e a Dinastia Han (206 a.C. até 220 d.C.). Uma minoria dos enterros correspondem a outros momentos históricos da China, tais quais as Dinatias Tang, Qing e Ming. As escavações foram lideradas por Zheng Lichao, chefe do Instituto de Relíquias Culturais e Arqueologia de Sanmenxia.
Zheng e sua equipe estão explorando o local desde o final de 2017, a fim de renovar residências precárias da vila de Sanmenxia, no centro do país — antigo centro militar e de trânsito. Foram quase 40 mil metros escavados até este ano.
Nas tumbas, os pesquisadores retiraram potes de cerâmica e de bronze, artefatos de jade, prata e ouro. O objeto que mais chamou atenção foi um pote de quase 2 mil anos feito de bronze. Considerado uma herança cultural rara, ele foi ornamentado com um pescoço curvado de cisne.
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