Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’

A morte de Ayrton Senna foi um momento devastador para o Brasil e para o mundo do automobilismo. Em 1º de maio de 1994, há 30 anos, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, uma série de eventos infelizes culminou no trágico acidente que tirou a vida de um dos maiores pilotos da história.

Naquele fatídico dia, Senna liderava a corrida quando seu carro perdeu aderência e colidiu violentamente contra o muro de concreto na curva Tamburello. O impacto foi tão forte que a suspensão dianteira direita se soltou e penetrou no cockpit, causando ferimentos fatais ao piloto.

O mundo assistiu em choque enquanto os socorristas lutavam para salvar Senna. O piloto foi rapidamente retirado do carro e levado para o hospital, mas os ferimentos eram graves demais. Se para quem estava acompanhando o caso pela televisão esse caso foi marcante e tenso, imagina para quem, de fato, estava acompanhando tudo de perto?

Nilson César já era narrador da Jovem Pan quando presenciou o acidente que parou o mundo. Com muito choque e tristeza, o narrador precisou conter as emoções para trazer os desdobramentos do caso para o público que aguardava, aflito, por uma possível boa notícia.

Momento de tensão

Em uma entrevista exclusiva ao podcast do Aventuras na História, Nilson revelou sua reação no momento do acidente:

Quando eu percebi que ele balançou a cabeça e a cabeça caiu, eu falei: ‘Meu Deus do céu, algo muito sério aconteceu com o Ayrton’. Quer dizer, como o clima já estava um clima de morte no sábado, de acidente gravíssimo na sexta-feira, ficou para nós uma sensação de uma gravidade imensa, porque a gente conheceu o Ayrton”.

Ele também contou detalhes de como foi o acompanhamento por parte da imprensa com os acontecimentos que sucederam a tragédia, como o atendimento médico e o segredo em torno do estado de saúde do piloto na época. Confira a entrevista completa no novo episódio do nosso podcast oficial: