Dente e parte da mandíbula do ictiossauro Shonisaurus popularis - Museu de História Natural de Utah/Mark Johnston
Leito

Nos EUA, leito fóssil era um berçário de répteis

O leito tem 37 gigantes marinhos e fica no Parque Estadual Berlin-Ichthyosaur, em Nevada

Redação Publicado em 20/12/2022, às 17h59

Pesquisadores descobriram um leito fóssil no Parque Estadual Berlin-Ichthyosaur, em Nevada, nos Estados Unidos. O leito, que antes era um berçário de répteis marinhos de 15 metros de comprimento, teve seu registro feito na última segunda-feira, 19, na revista Current Biology.

Segundo informações apuradas pela revista Galileu, os animais da espécie Shonisaurus popularis, os ictiossauros, viveram na era Triássico Superior, e para os cientista e pesquisadores da Universidade Vanderbilt, Smithsonian Institution e Museu de História Natural de Utah, pode ser que esse seres tenham migrado para procriarem cerca de 200 milhões de anos antes da evolução das chamadas baleias gigantes.  

Os répteis tinham naquela época uma migração parecida com a das baleias da atualidade, e isso sugere que este comportamento exista há mais de 200 milhões de anos. Ainda, algo que intriga os paleontólogos, é que no mínimo, 37 gigantes, dos antigos, morreram no mesmo lugar. 

O estudo 

O coautor do estudo, Nicholas Pyenson, disse em nota: “Apresentamos evidências de que esses ictiossauros morreram aqui em grande número porque estavam migrando para esta área para dar à luz por muitas gerações ao longo de centenas de milhares de anos”. Isso, no estudo, é uma explicação sobre como as mortes teriam ocorrido. 

Antes disso, era proposto por paleontólogos que os ictiossauros daquele lugar ou envenenados por toxinas de algas nocivas ou em um encalhe em massa. Neil Kelley, líder da pesquisa, disse que agora os pesquisadores pretendem outros sítios de Shonisaurus e ictiossauros na América do Norte

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