Viktor Orban em foto recente - Divulgação
Hungria

Nova medida na Hungria proíbe alteração de sexo em documentos civis

Com uma maioria de votos, o governo de Viktor Orban aprovou uma reforma a favor de valores cristãos e tradicionais

Alana Sousa Publicado em 20/05/2020, às 07h00

Apesar de pressões e protestos internacionais, a Hungria manteve a decisão de proibir pessoas trangênero de alterar o sexo em registros civis, como documentos de identidade. A medida faz parte do projeto do primeiro-ministro Viktor Orban de promover valores tradicionais e cristãos.

Por uma maioria na votação, a reforma doa artigo 33, foi aprovada com 134 votos a favor e apenas 56 contra. Na reforma o governo afirma que gênero é o “sexo biológico baseado no nascimento e no genoma”.

Sendo assim, aqueles que podiam solicitar uma alteração de nome em seus documentos oficiais agora serão impedidos de tal. Tamas Dombos, membro do conselho de administração da Aliança Húngara LGBT, comentou sobre o episódio: É triste e escandaloso que o Parlamento tenha decidido adotar essa lei odiosa, desprezando as preocupações expressas por dezenas de organizações da sociedade civil e organizações internacionais".

A Hungria, que faz parte da União Europeia desde 2004 foi alvo de críticas por membros e apoiadores da comunidade LGBTQ+. A ONG Anistia Internacional afirmou que a decisão vai contra os direitos humanos e obrigações internacionais.

Europa História Política Hungria LGBTQ+

Leia também

A saga do Mausoléu de Halicarnasso, uma das sete maravilhas do mundo antigo


Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás


Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada


Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico


Mistério mesopotâmico de 2,7 mil anos pode ter sido desvendado


Arte original de capa do primeiro 'Harry Potter' será leiloada