Pesquisa contraria versões mais aceitas sobre a trágica morte dos moradores da cidade vizinha de Pompeia
André Nogueira Publicado em 28/01/2020, às 07h30 - Atualizado às 18h54
Em meio aos calorosos debates em torno das mortes geradas pela erupção do Monte Vesúvio, em 79, na Itália Romana, uma teoria afirma que as vítimas daquela tragédia teriam morrido por conta da asfixia gerada pelas substâncias expelidas pelo vulcão. Os chamados fluxos piroclásticos são aglomerados de gases e cinzas tóxicos ao ser humano.
Além das próprias substâncias, o paleobiólogo Pier Paolo Petrone, de Nápoles, sugere que as temperaturas dessas nuvens magmáticas eram tão altas que levaram à falência de órgãos internos, incluindo pulmões que teriam falhado definitivamente por choque térmico.
Portanto, segundo essa teoria, as vítimas do Vesúvio não teriam, como morte principal, a incineração, mas a incapacidade de fugir por sufocamento. Petrone vai além, dizendo desde 2018 que os gases vulcânicos teriam levado à vaporização de tecidos internos, incluindo a explosão do cérebro, mas essa teoria é pouco creditada.
Ainda foi descoberto recentemente um cérebro entre os mortos em Pompeia cujo tecido do cérebro se modificou quimicamente e virou vidro. De maneira rara, o tecido interno da cabeça foi preservado como outro material, o que intrigou os pesquisadores.
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