Com uma população majoritariamente idosa, a vila de Damine teme que o ritual se perca e que sua economia sofra um desfalque
Pamela Malva Publicado em 14/04/2020, às 14h50
Apesar de sobreviver por mais de três séculos, o teatro kabuki, típico da cultura japonesa, pode desaparecer da pequena sociedade de Damine. Localizado na região central do país, o vilarejo agora conta com Mao Takeshita para manter a herança viva.
Prestes a entrar na primeira série, Mao é uma das poucas crianças que ainda participam das apresentações do teatro kabuki no vilarejo. Isso porque, assim como outras civilizações do Japão, Damine está vivenciando um forte envelhecimento da população e um alto índice de êxodo para as cidades.
Enquanto os idosos tradicionais e apaixonados pelo kabuki desaparecem, poucas crianças nascem para manter o ritual centenário vivo. Sendo assim, é bastante provável que, em alguns anos, o teatro deixe de fazer parte da cultura de Damine.
Caso isso realmente ocorra, a escola primária onde Mao estuda entrará em perigo. Sem o dinheiro gerado pelas apresentações do teatro, a instituição perderá grande parte do seu capital anual e não conseguirá se manter da mesma forma.
Assim, frente ao possível fechamento da escola, o departamento de ensino da cidade procura por alternativas. Uma delas, que traz grande tristeza ao povo de Damine, é fundir a instituição com outra, localizada em um vilarejo vizinho.
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