O primeiro-ministro da Etiópia está fazendo um grande trabalho na manutenção da paz na fronteira do país
André Nogueira Publicado em 11/10/2019, às 07h00 - Atualizado às 07h40
Considerado o prêmio mais aclamado do mundo, o Nobel da Paz foi criado pelo fabricante de armamentos sueco Alfred Nobel junto aos prêmios de Química, Física, Medicina e Literatura.
Nomes relevantes eram cotados para a premiação desse ano, como o da ativista Greta Thunberg, do líder indígena Raoni Metuktire e do ex-presidente Lula. Mas o vencedor foi inesperado: Abiy Ahmed Ali, o primeiro-ministro da Etiópia.
Ali venceu o prêmio de 2019 por seu recente trabalho de aproximação com Isaias Afwerki, presidente da Eritreia, em busca de um acordo de paz na fronteira entre os países cuja guerra estava suspensa e mal resolvida há anos.
Segundo o Comitê do Nobel, Ahmed “procurou promover a reconciliação, a solidariedade e a justiça social". Ele iniciou importantes reformas que "dão a muitos cidadãos a esperança de uma vida melhor e de um futuro melhor".
Ahmed Ali é um engenheiro militar presidente do Partido Democrata Oromo na Etiópia, tendo participado da Assembleia Parlamentar e do Ministério da Ciência e Tecnologia, além de ter sua formação ligada à inteligência do exército etíope.
Em meio aos protestos que derrubaram a ditadura de Hailemariam Desalegn, Ali aumentou sua influência política e assumiu o governo do país com uma promessa de melhorias. O primeiro representante da etnia Oromo a governar a Etiópia iniciou grandes reformas democráticas e econômicas em direção à justiça social.
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