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Brasil

Ômicron fez média de mortes subir 556% no Brasil

Índice foi alcançado em apenas um mês; entenda o cenário!

Fabio Previdelli Publicado em 03/02/2022, às 14h02

No começo de dezembro do ano passado, a variante ômicron chegou ao Brasil. Embora considerada menos letal, sua alta transmissibilidade fez com que o país deixasse um período de estabilidade da doença para um aumento de 566% na média móvel de óbitos no mês passado — em comparação ao último mês do ano. 

Em dezembro, a média de mortes diária ficou com 98 falecimentos, já na última quarta-feira, 2, o número diário saltou para 653. Apesar de mais de 70% da população brasileira já ter seu esquema vacinal completo, o aumento de internações em leitos de enfermaria e UTI são evidentes. 

Conforme aponta o UOL, a maioria desses casos se concentra em idosos, pacientes com comorbidades e não vacinados. "A subida foi bem lenta na primeira [onda], rápida na segunda e meteórica com a ômicron", relata o secretário adjunto de Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco, ao portal. 

A partir daí, a curva de internações e infecções se estabilizou, com casos de menor complexidade, o que facilitou o giro de leitos", completa. 

Segundo Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde, um terço dos óbitos registrados no período são de pessoas que não se vacinaram totalmente — o que diz respeito às duas doses, a terceira aplicação é uma dose de reforço, vale ressaltar. O restante condiz a pacientes com comorbidades graves, que tiveram suas situações pioradas pela covid

A situação é semelhante em diversos estados, como a Bahia, que registrou na tarde de ontem, 2, 45 mortes pela doença, o maior índice desde 7 de agosto. Entretanto, o número de novos casos diários ultrapassou a marca dos 30 mil, o maior registrado por lá durante toda a pandemia. 

"Temos mais casos, porém um quarto dos óbitos de março do ano passado", explica Izabel Marcílio, coordenadora de Operações de Emergência. O que elucida a importância da vacinação. 

A expectativa é que o aumento no número de óbitos e novos casos da doença permaneça em crescimento pelas próximas duas semanas, até atingir um platô; o que, não necessariamente, significa o fim da pandemia. "Estaríamos mais uma vez vencendo uma etapa, fazendo com que todas as pessoas sejam atendidas e medicadas", ressalta Edson Aparecido.

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