Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ torstensimon
Pandemia

Diretor da OMS afirma que vacinas atuais protegerão contra ômicron

Organização internacional acredita que imunizantes atuais são eficazes

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 08/12/2021, às 15h37

O diretor da OMS (Organização Mundial de Saúde) responsável por planejar respostas a situações de emergência de saúde pública alegou nesta quarta-feira, 8, que as vacinas que possuímos atualmente devem oferecer proteção suficiente contra a ômicron, nova variante de preocupação. 

"Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso", afirmou Michael Ryan, que também é epidemiólogo, durante uma entrevista, conforme repercutido pela Agência Brasil. 

A cepa, que foi identificada primeiro na África do Sul, tem se espalhado rapidamente pelo mundo, já tendo infectado pessoas em todos os cinco continentes. 

Um de seus aspectos que mais causa receio é a alta quantidade de mutações pela qual passou, muitas delas inclusive tendo ocorrido na proteína em que atua a maioria das vacinas. 

Ryan citou os dados preliminares levantados pela OMS como base para seu otimismo. 

"Os dados preliminares da África do Sul não indicam que teremos uma perda catastrófica de eficácia. Na verdade, é o contrário por enquanto. Temos que confirmar se há alguma brecha nessa proteção, mas eu acredito que seja a mesma proteção", concluiu ele, de acordo com a Folha de São Paulo. 

O epidemiologista ainda comentou que a tendência das novas cepas é mesmo que elas sejam mais transmissíveis por precisarem competir com as anteriores.

Já os quadros apresentados pelos pacientes contaminados com a ômicron, por outro lado, não parecem ter aumentado em gravidade, de acordo com o que foi visto até agora, o que é positivo. 

Para o diretor da organização de saúde, é "altamente improvável" que o vírus inutilize as defesas fornecidas pelos imunizantes que temos hoje, de forma que, por enquanto, as vacinas persistem como uma das principais medidas de enfrentamento à pandemia.

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