A pesquisa só foi possível graças ao sequenciamento dos genomas do organismo, cuja amostra estava congelada há 50 anos
Pamela Malva Publicado em 24/09/2020, às 18h00
Em 1928, o microbiologista britânico Alexander Fleming analisou um fungo específico e sua descoberta levou à criação da penicilina. Agora, segundo noticiou o UOL, cientistas modernos conseguiram sequenciar os genomas do mesmo organismo.
Publicada na Scientific Reports, a pesquisa usou amostras do fungo Penicillium notatum que foram congeladas há 50 anos. A partir delas, os especialistas do Imperial College London, CABI e da Universidade de Oxford conseguiram comparar o organismo com os atuais fungos usados para fabricar penicilina e outros antibióticos.
As principais amostras utilizadas hoje em dia vieram de produções do Reino Unido e dos Estados Unidos. Nesse sentido, a pesquisa não apenas conseguiu isolar as diferenças entre os fungos de ambas as localidades, como também abriu portas para possíveis formas de atualizar e modificar a produção em massa de penicilina.
Uma das maiores descobertas promete lutar contra a evolução das bactérias, que têm sobrevivido aos antibióticos. “Nossa pesquisa pode ajudar a inspirar novas soluções para combater essa resistência”, explica Ayush Pathak, um dos autores do estudo.
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Itália: Após 11 anos, autoridades identificam corpo de vítima de naufrágio
Salvador: Mãe de aluno ataca colégio por uso de livro antirracista
Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’
Walter Hertel, soldado da FEB na Segunda Guerra Mundial, morre aos 101 anos
Quem criou o famoso capacete verde e amarelo de Ayrton Senna?