Os especialistas conseguiram recuperar diferentes partes do animal, que se encontrava em bom estado de conservação
Penélope Coelho Publicado em 28/07/2020, às 17h06
Durante buscas realizadas em águas rasas num lago na Sibéria, na península russa de Yamal, pesquisadores se depararam com uma descoberta impressionante: restos mortais de um antigo mamute — que permaneceu em um estado de conservação impressionante. As informações são da agência de notícias Reuters.
De acordo com a publicação, a descoberta aconteceu no dia 23 de julho, os paleontólogos encontraram diversas partes do animal, como um pedaço do crânio, ossos da parte dianteira e costelas, além de tecidos moles que ainda estavam presos no mamute. Estima-se que o bicho tenha pelo menos 10 mil anos.
Os especialistas foram surpreendidos com a descoberta, já que achar essa grande quantidade de restos mortais não é algo tão corriqueiro. Atualmente, os especialistas trabalham para entender a idade que o animal tinha quando morreu.
Apesar da surpresa, o motivo da descoberta pode não ser tão feliz, acredita-se que nessa região, achados como esse possam ser mais comuns. Em um momento que as mudanças climáticas atingem o Ártico, aquecendo suas águas e derretendo o solo de algumas áreas que até então estavam escondidas.
"É claro que gostaríamos de encontrar as partes restantes, para entender o quão completo é esse achado. Sempre que resta tecido mole, é um material valioso para estudar", declarou a cientista Yevgeniya Khozyainova, para a Reuters.
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