O caçador exibia o abatimento de diversas espécies antes de ser morto na África do Sul
Redação Publicado em 06/07/2022, às 10h19 - Atualizado às 17h40
Riaan Naude, um caçador sul-africano de 55 anos, foi achado morto ao lado de sua camionete em Mokopane, província de Limpopo, na semana passada. O homem era chefe de operações na empresa Pro Hunt Africa, a qual se destina a organizar viagens de caça.
Segundo as informações divulgadas pelo Protect All Wild Life Blog, as autoridades levantam "a hipótese que estão tratando é o 'alto nível de ódio que os moradores tinham pelo caçador, devido ao enorme número de animais que ele matou". Na primeira vistoria, foram encontrados dois rifles de caça no veículo do falecido, perto da reserva do Parque Nacional Kruger.
Para a organização sem fins lucrativos Heritage Protection Group — respeitada pelos seus trabalhos investigativos no país — Riaan teria sido morto a tiros por um homem, quando ele parou em Mokopane, devido a algumas falhas do veículo.
Segundo relatos locais, um pastor de gado ouviu o barulho de um disparo e testemunhou um caminhão em alta velocidade. Os policiais confirmaram que Naude — que frequentemente compartilhava imagens de si com animais que ele matava enquanto caçava — foi morto a tiros.
"O homem estava deitado com o rosto para cima e havia sangue na cabeça e no rosto. A polícia encontrou dois fuzis de caça, munição, roupas, água, uísque e pijama na caminhonete do falecido. Parece que ele estava indo caçar” disse o porta-voz do Serviço de Polícia da África do Sul, tenente-coronel Mamphaswa Seabi, em comunicado oficial.
O blog Protect All Wildlife fala que Naude havia sido denunciado por organizações internacionais de direitos dos animais devido ao grande número de bichos selvagens que ele matou.
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