Resgatada há 9 anos, Docinho, que foi vítima de maus tratos, voltou para casa após mais de duas semanas perdida
Fabio Previdelli Publicado em 07/02/2022, às 15h49
Há 9 anos, Monique Victer adotou a poodle Docinho, que era vítima de maus-tratos e sofre com problemas cardíacos.
No último dia 21 de janeiro, a pet fugiu do bairro Portinho, em Cabo Frio, após se assustar com o barulho dos fogos de artifício. Desde então, as buscas por ela começaram.
Na noite do último sábado, 5, porém, Docinho surpreendeu a todos e apareceu na casa da mãe da tutora, na cidade vizinha de Arraial do Cabo.
O fato que mais chama a atenção é que a pet, ao mínimo, percorreu 15 quilômetros para chegar de um ponto ao outro.
Olhei pra calçada e Docinho estava lá. Liguei o pisca-alerta do carro, pedi para o carro de trás passar. Desci, cai na rua e fui engatinhando até ela, e chamando: 'Docinho, Docinho!'. Minha mãe abriu o portão e começou a chorar, minha filha chorando. Docinho que nos achou!", disse Monique ao G1.
Desde o desaparecimento, Monique havia montado uma força-tarefa em busca de Docinho. Além das mobilizações nas redes sociais, a tutora chegou a contratar um carro de com para tentar achá-la. Victer diz que a pet chegou a perder seis quilos por conta da situação, devido à angústia.
"Teve ligação de São Paulo, do Rio, de pessoas preocupadas com ela, perguntando se apareceu, dando pistas de possíveis paradeiros, muita gente compartilhando. A gente acredita que se ela continuasse desaparecida por mais dois dias, não iria resistir. Ela tinha 14 kg e agora tá com 6,700 kg. Mas ela me achou, pela segunda vez, pois, quando peguei Docinho, que sofria maus-tratos, a intenção era tratá-la e doá-la, mas a gente se apegou uma a outra de tal forma que hoje a gente só vive juntas pra lá e pra cá!", completa.
Em leilão, guitarra que pertencia a Prince pode ser arrematada por US$ 600 mil
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Mulher que vive em McDonald's no Leblon lança campanha de arrecadação online
Tecnologia permite conversar com sobreviventes do Holocausto por chamada de vídeo
Rei Charles teria sido impedido de entregar presente a neto
Cresce a cada ano a "porta de entrada para o submundo" na Sibéria