Guardas estão monitorando portal em Dublin - Divulgação/Dublin City Council/Instagram
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Portal que une Dublin a Nova York reabre com guardas para inibir nudez e gestos ofensivos

Instalação inaugurada no início do mês havia sido desativada em razão do comportamento inadequado das populações de ambas as cidades

Giovanna Gomes Publicado em 28/05/2024, às 11h28

O portal entre Nova York (EUA) e Dublin (Irlanda) inaugurado no início de maio e suspenso pouco depois devido a uma série de comportamentos inadequados das populações de ambos os locais, está novamente em atividade. Agora, porém, a instalação conta com a presença de guardas a fim de inibir manifestações com nudez e gestos ofensivos.

"O Portal está desperto de novo, venha acenar para algumas pessoas na Big Apple!!", comunicou a Câmara Municipal de Dublin em seu perfil na plataforma X na segunda-feira, 27. Junto ao texto, as autoridades publicaram um vídeo mostrando jovens dublinenses interagindo com a tecnologia.

Nas imagens, um jovem com um colete aparece observando o grupo. Em sua jaqueta é possível observar a seguinte descrição: "embaixador do portal de Dublin". Não se sabe, até o momento, se Nova York irá adotar o mesmo sistema de fiscalização. As informações são do portal Extra. 

"Tenho pena dos embaixadores terem que lidar com os moradores que vão causar problemas", comentou um internauta após a reabertura do portal. A instalação artística, vale destacar, é assinada pelo lituano Benediktas Gylys e foi concebida com a intenção de ligar pessoas de diferentes países.

Incidentes polêmicos

Desde sua inauguração, o portal tem sido um grande atrativo para muitos curiosos. Junto com eles, porém, surgiram exibicionistas — como um homem em Dublin que mostrou as nádegas para Nova York — e pessoas embriagadas, que acabam monopolizando a tela.

Na capital da Irlanda, ocorreram exibições de um filme pornô em um telefone, suásticas nazistas e a foto das Torres Gêmeas do World Trade Center em chamas.

Segundo a fonte, a situação que teve maior repercussão foi a que envolveu a modelo erótica Ava Louise, que exibiu os seios no lado de Nova York.

A americana, que tem uma conta no OnlyFans, afirmou ter se mostrado diante da tela em protesto contra outra pessoa que, do lado irlandês, exibiu em um celular uma foto das Torres Gêmeas em chamas após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 contra a cidade dos EUA.

Após esses incidentes, a Câmara Municipal de Dublin anunciou que estava trabalhando para resolver o "fluxo de incivilidade".

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