Procissão do Fogaréu - Divulgação / vídeo / G1
Procissão do Fogaréu

Procissão do Fogaréu, que encena a prisão de Cristo, reúne 60 mil pessoas em Goiás

Tradicional procissão de origem medieval é celebrada há 300 anos na cidade de Goiás

Giovanna Gomes Publicado em 06/04/2023, às 15h32

Há quase 300 anos, a cidade de Goiás tem sido palco de uma antiga tradição religiosa de origem medieval, a Procissão do Fogaréu, que resistiu ao passar do tempo.

A encenação simboliza a prisão de Jesus Cristo e atraiu uma audiência de cerca de 60 mil pessoas de todo o país na última quarta-feira, 4. A Procissão do Fogaréu foi criada em 1745.

O evento

Segundo informações do portal de notícias G1, o evento ocorre da seguinte forma: pouco antes da meia-noite, as luzes da cidade se apagam, marcando o início da procissão. O grupo de 40 farricocos, que representa os soldados romanos que prenderam Jesus, então segue em ritmo acelerado desde o Museu da Boa Morte. O som dos tambores ecoa pela escuridão enquanto as tochas iluminam a noite.

Os farricocos, com suas vestes coloridas e chapéus pontudos, fazem a primeira parada na Igreja do Rosário, onde procuram por Cristo, mas não o encontram.

A jornada continua até a Igreja de São Francisco, que representa o Monte das Oliveiras, cercada pelos farricocos. O som emocionante do clarim anuncia a prisão de Jesus Cristo. A procissão tem cerca de 1,5 km e dura quase uma hora.

De acordo com a fonte, devido à sua importância religiosa e cultural para o estado, a Procissão do Fogaréu é considerada patrimônio cultural de Goiás.

procissão medieval Cristo Goiás farricocos Fogaréu

Leia também

Fotos inéditas da família real britânica serão exibidas no Palácio de Buckingham


Colônia de Roanoke: Arqueólogos lançam nova luz sobre a misteriosa história


Fotógrafo flagra maior tatu do mundo na Serra da Canastra, em Minas Gerais


Ossadas carbonizadas são encontradas em fazenda de possível milícia do RJ


Ucrânia: Zelensky pretende convocar presidiários para guerra contra a Rússia


Eslováquia: Idoso acusado de tentar matar primeiro-ministro tem primeira audiência