Maria Neira, diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, alerta que a fumaça viaja longe e não ameaça somente o planeta
Redação Publicado em 23/08/2019, às 11h36
Na última segunda-feira, 19, os paulistanos foram surpreendidos quando o dia rapidamente virou noite. A causa do insólito episódio revela um cenário alarmante: incêndios se espalham de maneira devastadora pela Amazônia. Entretanto, um dado divulgado pela Organização Mundial de Saúde revela que as chamas não são prejudiciais apenas ao planeta.
De acordo com informações coletadas pelo UOL, o devastador incêndio representa riscos à saúde humana. "A contaminação do ar já mata 7 milhões de pessoas ao ano", explica Maria Neira, diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, em entrevista ao veículo. "Esses incêndios, no Brasil e em outros países, representam um problema para a saúde".
A diretora reforça que a preservação da floresta deve ser uma prioridade, no entanto, a preocupação também deve ser voltada às pessoas afetadas pela fumaça.
"Essa (preservação da floresta) deve ser também nossa preocupação. Claro, quanto mais perto do incêndio, maior será o impacto sobre populações em centros urbanos. Mas também sabemos que essa fumaça viaja longe", relatou. "Temos de lutar contra os incêndios por muitas razões. Pelo patrimônio de populações locais e biodiversidade. Mas, acima de tudo, para proteger a vida".
Se nada for feito, estima-se que nas próximas décadas os danos ambientais causados serão irreversíveis. Grande parte da fauna e da flora deixará de existir.
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