Num esforço mútuo de respeito ao patrimônio egípcio, esse objeto retornou à terra natal depois de ser vendido ilegalmente na Europa
André Nogueira Publicado em 16/06/2020, às 07h00 - Atualizado às 08h08
Um vaso de mais de 5.200 anos retornou ao Egito depois da concessão disponibilizada pela República Tcheca, depois que autoridades do país interceptaram uma transação ilícita de venda de antiguidades. O embaixador egípcio do país, Saeed Hindam, assinou essa semana o protocolo de devolução do artefato.
O processo de retorno foi encabelado pelo Ministro da Cultura tcheco Lubomír Zaorálek, tendo como objeto uma bem preservada estátua em formato de vaso que remonta ao período Naqada II, que vai até 3.200 a.C.
O movimento veio no sentido de manutenção das relações entre os Ministérios de Relações Exteriores dos países e em benefício de uma ação programática do governo egípcio para a recuperação de artefatos nacionais contrabandeados no exterior.
Em fala oficial, Zaorálek afirmou que o acordo reflete “os fortes laços históricos entre os dois países, bem como o interesse tcheco na história e antiguidades egípcias antigas, o que é demonstrado pelas atividades de escavação realizadas pela missão arqueológica tcheca no Egito há mais de 60 anos”.
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