Após pouso histórico na Lua, Índia encerra primeira missão de exploração na Lua e coloca rover para "dormir"
Redação Publicado em 04/09/2023, às 07h48
Na última semana, a Índia entrou para a história ao ser o quarto país a realizar um pouco bem-sucedido na Lua, com a exclusividade de ser o primeiro mais próximo do hemisfério sul do satélite natural. E após tantas descobertas ocorridas por lá, agora o rover Pragyan, utilizado na missão, foi colocado para "dormir" por envolvidos na missão.
Conforme informado pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO), em publicação nas suas redes sociais, o rover — um veículo de exploração para a superfície lunar — utilizado na recente missão concluiu com sucesso suas tarefas. Agora, como o dia lunar chegará ao fim na região em que se encontra, de maneira que as condições climáticas prometem muito frio, o objeto foi colocado em suspensão.
Isso porque, de acordo com o portal Tilt, do UOL, os eletrônicos utilizados na missão indiana não foram adequadamente projetados para suportar as baixíssimas temperaturas que apresentam as noites lunares, que podem chegar até -184 ºC, conforme apurado em notícia da Time juntamente à ISRO.
Agora, os instrumentos do rover foram desligados, e todos os dados coletados por ele foram transmitidos com sucesso à Terra. A ISRO ainda pontua que a bateria do rover segue carregada, e espera-se uma nova ativação do veículo no próximo nascer do sol da Lua, prevista para o dia 22 deste mês.
Uma das substância que mais interessava aos cientistas de se identificar na superfície da Lua com o rover Pragyan, era água, mais possivelmente encontrada congelada lá. No entanto, nada do tipo foi apontado pelo veículo: em vez disso, identificou a presença de enxofre, alumínio, ferro, cálcio, cromo, titânio, manganês, oxigênio e silício.
Com a nova empreitada indiana nessa "corrida espacial", o país asiático se tornou o quarto do mundo a realizar um pouso bem-sucedido na Lua, depois de Estados Unidos, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e China. Vale lembrar, ainda, que para ela foram gastos cerca de US$ 75 milhões (cerca de R$ 371 milhões, na cotação atual).
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