O caso aconteceu em um cemitério do Pará e indignou os parentes da vítima, que tiveram de enterrá-lo com as próprias mãos
Pamela Malva Publicado em 11/03/2021, às 10h30
No último sábado, 06, o jovem Fredson Alves, de 26 anos, foi assassinado em Altamira, um município do Pará. Dias depois, na segunda-feira, 08, sua família teve de cavar uma cova para o homem, já que o cemitério estava sem funcionários, segundo o UOL.
Fredson, que trabalhava como garçom há oito anos, foi morto por um tiro na nuca, episódio que já está sendo investigado. De acordo com a polícia, o homicídio tem características de uma execução, já que o jovem foi surpreendido pelo disparo.
Mesmo em luto pela morte do ente, contudo, os familiares de Fredson tiveram de fazer seu sepultamento com as próprias mãos, no cemitério de Medicilândia. Em vídeo gravado por um amigo do jovem, é possível ver as pessoas abrindo o buraco na terra.
Em entrevista ao UOL, o motorista Gino Sintra lamentou: "A gente fez porque era nosso amigo e a família precisou desse apoio. Mas é um absurdo sem tamanho uma situação dessa”. De acordo com o amigo da vítima, “não é a primeira vez que uma família [da região] precisa enfiar a mão na massa” no cemitério do município.
Questionada, a Prefeitura de Medicilândia prometeu que sua nova gestão irá prestar mais atenção no cemitério, que estava, de fato, sem funcionários disponíveis. Por fim, em nota enviada para o UOL, o órgão afirmou que deve enviar equipes da Secretaria de Viação e Obras para avaliar a situação do local.
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