Em 'Ingrid, a filha do comandante', Gabriel Waldman revela detalhes do romance com filha do comandante de Treblinka e possivelmente o executor de sua família
Fabio Previdelli Publicado em 25/04/2024, às 15h09
Nascido na Hungria, em 1938, Gabriel Waldman enfrentou a ascensão do nazismo na Segunda Guerra Mundial e teve que lidar com a perda de quase toda sua família, de origem judaica, nos campos de concentração da Polônia.
Com o fim do conflito e o domínio de seu país pelos comunistas, Waldman e sua mãe se refugiaram na Áustria, em 1949, antes de se instalarem no Brasil, em 1952. Por aqui, Gabriel viveu um dos episódios mais nebulosos e intrigantes de sua vida.
Lançado pela Buzz Editora e com crítica de Celso Lafer e Marcio Pitliuk, 'Ingrid, a filha do comandante', narra o romance vivido por Gabriel Waldman enquanto ele estava na escola, em São Paulo, e durou quase um ano.
Entretanto, Waldman não sabia que o pai de sua amada, Ingrid, era Franz Stangl — comandante nazista do campo de extermínio de Treblinka durante a Segunda Guerra Mundial e, possivelmente, o executor de sua família, pai, tios e primos, e de outros 900 mil judeus.
Ingrid é filha de Franz Stangl, comandante nazista do campo de extermínio de Treblinka durante a Segunda Guerra Mundial. Gabriel Waldman é um judeu sobrevivente do Holocausto. Suas vidas são atravessadas por esse que foi um dos episódios mais tenebrosos da história recente", diz a sinopse do livro.
Passado cinco décadas desde a relação, a autoficção acompanha Gabriel em busca de entender tudo o que aconteceu no relacionamento amoroso que o abalará profundamente, para sempre.
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