Mãe e padrasto da criança estão presos preventivamente; criança apresentava sinais de abuso sexual não recente e tinha hematomas pelo corpo
Fabio Previdelli Publicado em 07/02/2023, às 11h29 - Atualizado às 18h04
No último dia 26 de janeiro, Sophia de Jesus Ocampo, de apenas 2 anos, foi dada como morta após sua mãe, Stephanie de Jesus da Silva, levá-la a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Campo Grande.
No entanto, uma investigação feita pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul apontou que a garota já havia falecido a cerca de 7 horas antes de sua família buscar ajuda médica, repercute o UOL.
Segundo o laudo necroscópico, [Sophia] teria morrido entre as 9h e 10h do dia 26 de janeiro, tendo dado entrada na UPA por volta das 17h", apontou Anne Karine, delegada da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
O documento foi finalizado na última sexta-feira, 3, e agora, em até 10 dias, será encaminhado para a Justiça. Atualmente, tanto Stephanie quanto o padrasto de Sophia, Christian Campoçano Leitheim, estão detidos preventivamente.
A delegada Anne Karine apontou que a equipe de investigação conseguiu acessar uma troca de mensagens entre Stephanie e Christian. Na conversa, o casal tenta criar uma justificativa para explicar a morte da criança.
O padrasto havia pedido para a mãe de Sophie apontar que a criança havia caído no parquinho. Em sequência, ele sugeriu contar a verdade, mas alegou que se mataria logo depois. Apesar da revelação, nenhum dos dois deu uma explicação sobre o falecimento de Sophia.
Entretanto, um laudo do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) apontou que a criança de 2 anos sofreu de traumatismo raquimedular na coluna cervical. Além disso, ela estava com o hímen rompido, marca de um abuso sexual não recente.
No dia que Sophia foi levada à UPA, funcionários que a atenderam já desconfiavam que ela estava morta há algumas horas. Eles ainda relataram que a criança apresentava diversos hematomas pelo corpo.
O comportamento de Stephanie, sempre fria, também chamou a atenção. A mãe da menina só demonstrou preocupação após a polícia ser acionada. Depois de uma conversa com ela, os agentes foram até sua casa, onde Christian os recepcionou alegando já esperar a chegada das autoridades.
Tanto o padrasto quanto a mãe da criança de 2 anos foram presos em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil. Eles também foram indiciados por estupro de vulnerável.
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