Casal Tom e Linda Kolman, envolvidos em crime que chocou os EUA em 2011 - Divulgação/YouTube/48 Hours
Crime

Triângulo amoroso e morte: crime de 2011 inspira nova série da HBO

A série 'My Dentist's Murder Trial' será baseada em crime de 2011 que aconteceu nos Estados Unidos

Redação Publicado em 02/08/2022, às 15h51

Uma nova série documental baseada em um crime real — as populares séries 'true crime' — foi anunciada recentemente pela HBO. O nome da nova produção é 'My Dentist's Murder Trial' ('O Julgamento do meu Dentista Assassino', em tradução livre), e será baseada em uma reportagem com o mesmo nome, escrita pelo jornalista James Lasdum para a revista New Yorker, como informado pelo portal Splash da UOL.

A reportagem em questão conta a história do assassinato de Tom Kolman, que tinha 44 anos e era um supervisor de fisioterapia. O homem foi encontrado morto dentro de seu carro, do lado de fora da academia em que frequentava, pela sua esposa, em novembro de 2011.

Fotografia de Linda e Tom Kolman / Crédito: Divulgação/YouTube/48 Hours

 

Até o momento, não há previsão nem da quantidade de episódios que a produção terá, nem da data de lançamento.

O crime

Tom Kolman era um supervisor de fisioterapia que morava com sua família em uma região suburbana do Estado de Nova York, nos Estados Unidos. No entanto, no dia 29 de novembro de 2011 ele foi encontrado morto dentro de seu próprio carro pela esposa, Linda, próximo à academia em que frequentava. 

A princípio, a suspeita da causa da morte de Tom era de um ataque cardíano, porém a hipótese foi por água abaixo após uma análise médica e exame toxicológico de seu corpo. Por outro lado, foi identificado nos testes a presença de um sedativo frequentemente utilizado por dentistas. 

Assim, uma investigação foi aberta e logo descobriram que, no local em que o corpo de Tom havia sido encontrado, poucos minutos após a chegada do homem, havia passado também o veículo do dentista e amigo da família Kolman, Gilberto Nunez. Logo, a partir de conversas com o dentista e a esposa da vítima, a polícia descobriu que os dois mantinham um caso por ao menos 11 meses antes da realização do crime.

Fotografia de Linda Kolman e Gilberto Nunez / Crédito: Divulgação/YouTube/48 Hours

 

Ainda conforme as investigações, aparentemente Tom sabia do envolvimento de sua esposa com o dentista, mas aceitou a situação e manteve amizade com o homem. A princípio, a busca apontava para Gilberto Nunez como autor do assassinato de Tom Kolman, mas ele não foi preso imediatamente porque ainda havia o DNA de outro homem, que não Nunez, no cinto da vítima.

Então, apenas em 2016, cinco anos após a morte de Tom Kolman, Gilberto Nunez foi preso por assassinato em segundo grau — que é a categoria em que há intenção de matar. No entanto, eventualmente ele foi solto novamente, após o júri popular absolver o dentista, depois de três semanas de julgamento. 

Nunez foi condenado novamente em 2017, dessa vez por fraudar um seguro e forjar documentos da Agência de Inteligência dos Estados Unidos — que teria usado para intimidar Tom Kolman, quando a vítima ainda era viva. Ele foi, contudo, solto novamente após apenas 41 dias preso devido ao pagamento de fiança. 


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