O local guardava ossos de seis adultos e uma criança que provavelmente foram baleados para "para acabar com seu sofrimento”
Isabela Barreiros Publicado em 07/05/2020, às 14h48
Arqueólogos encontraram, na comuna de Oituz, na Romênia, uma enorme tumba coletiva que remonta ao século 18. Os pesquisadores da Universidade Ocidental de Timisoara estimam que as pessoas morreram entre os anos de 1737-1740, devido a uma peste que acometeu a região naquele período.
A cova guardava os restos mortais de sete pessoas, entre elas seis adultos e uma criança. Todos eles carregavam em seus pescoços uma cruz, semelhante à Cruz de Lorena, e um pingente que retrata a Beata Delphina e Saint Elzear, santos da Ordem Franciscana.
"Acreditamos que eles morreram durante a pior epidemia, que permaneceu por muito tempo na memória coletiva e para sempre na escrita, a saber, a praga que varreu Timişoara entre 1737 e 1740", explicou o arqueólogo Andrei Stavilă.
Além disso, foram descobertas balas de pederneira dentro da sepultura. Para Stavilă, isso indica que eles podem ter sido mortos com tiros "para acabar com seu sofrimento ou por não seguirem as regras que as autoridades introduziram durante a epidemia".
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