Intocado por mais de dois milênios, o túmulo, que abrigava mais de 600 artefatos, pertenceu a funcionário do alto escalão da Dinastia Han; veja fotos!
Fabio Previdelli Publicado em 07/12/2023, às 10h37
Na última quarta-feira, 6, a Academia Chinesa de Ciências Sociais divulgou um comunicado informando uma descoberta inédita: uma tumba de mais de 2.100 anos de um funcionário do alto escalão da Dinastia Han Ocidental da China.
A descoberta foi feita recentemente por arqueólogos do Instituto de Relíquias Culturais e Arqueologia de Chongqing. O túmulo estava cheio de tesouros bem preservados e intocados — até então.
Segundo os especialistas, a este foi o achado mais emocionante de uma série de recentes descobertas de sepulturas datadas da Dinastia Han e das Seis Dinastias — que duraram entre cerca de 206 a.C. até 220 d.C., aponta a Enciclopédia Britannica.
+ Mulher xamã encontrada em tumba de 9 mil anos tem DNA analisado
Chamada de "Tumba nº 1 do Han Ocidental de Guankou", o local de descanso final do funcionário do alto escalão também abrigava mais de 600 artefatos em bom estado de conservação. Havia peças de cerâmica, laca, madeira e bambu, além de objetos de bronze e têxteis.
Dentro do túmulo também foi encontrado uma espada de jade — o que ajudou a classificar o dono da tumba como um funcionário que ocupava uma posição de destaque, segundo apontam os especialistas.
De acordo com as autoridades, a "Tumba nº 1 do Han Ocidental de Guankou" foi datada de, aproximadamente, 193 a.C.. Ela estava intocada e também não havia sido danificada por ladrões de túmulos ao longo dos séculos.
Estaleiro onde Titanic foi construído poderá ser fechado após mais de 160 anos
Fotógrafo flagra maior tatu do mundo na Serra da Canastra, em Minas Gerais
Colônia de Roanoke: Arqueólogos lançam nova luz sobre a misteriosa história
Funcionário de aeroporto na Indonésia despenca de escada de desembarque
Holandesa de 29 anos consegue direito a eutanásia por sofrimento mental
Em um desafio, adolescente come chip de pimenta e morre nos EUA