Sara Kruzan em entrevista - Divulgação/Vídeo/Youtube
Tráfico sexual

Vítima de tráfico sexual que matou cafetão é perdoada pela Califórnia

Após crime ocorrido em 1994 e libertação em 2013, vítima de tráfico sexual recebeu perdão do governador da Califórnia

Redação Publicado em 18/07/2022, às 16h23 - Atualizado às 16h24

Gavin Newsom, atual governador da Califórnia, reviveu a história de Sara Kruzan neste mês de julho. Conforme repercutido pelo New York Post, Sara, que havia sido condenada a prisão perpétua após ter matado seu cafetão, foi perdoada pelo governador em 1° de julho.

Gavin enfatizou, através do perdão, que Sara "transformou sua vida e se dedicou ao serviço comunitário. Este ato de clemência para a Sra. Kruzan não minimiza ou perdoa sua conduta ou o dano que causou. Reconhece o trabalho que ela fez desde então para se transformar."

Adolescente quando matou o homem que a abusou enquanto vítima de tráfico sexual, Sara Kruzan encarou os tribunais como adulta. 

No episódio, ocorrido em 1994, ela matou George Gilbert Howard ao atirar em seu pescoço e fugir com o dinheiro e as chaves de seu carro. Ela chegou a declarar que fora abusada sexualmente e vítima de tráfico sexual quando tinha apenas 13 anos de idade.

Aos 17 anos, ela fora condenada à prisão perpétua, com quatro anos adicionados pelo uso de arma de fogo. Já em 2010, enquanto Arnold Schwarzenegger era governador, sua sentença fora comutada de perpétua para 25 anos.

A situação passou por outra reviravolta em 2013, quando ela foi ressentenciada. Sara, então, encarou 15 anos por assassinato em segundo grau, além de quatro anos adicionados por ter usado arma de fogo. 

O total da pena, segundo o perdão, foram 19 anos. No entanto, Sara foi libertada quando cumpriu 18 anos de detenção.  Mas se engana quem imagina que o caso não chamou atenção. 

Antes disso, a prisão mobilizou petições e manifestações que chamassem atenção para o seu caso, conforme repercutido pelo USA Today. 

No perdão, o governador também escreveu que Sara "forneceu evidências de que ela está vivendo uma vida correta e demonstrou sua aptidão para a restauração dos direitos e responsabilidades cívicas". 

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