O episódio fez os pesquisadores encorajarem famílias a se preocuparem mais com questão da sustentabilidade
Ingredi Brunato Publicado em 08/01/2021, às 07h00
Um estudo conduzido por arqueólogos da Universidade de Liverpool e publicado recentemente pela revista Antiquity procurava evidências relacionadas a construções pré-históricas quando acabou descobrindo, em vez disso, grandes quantidades de plástico.
Os pesquisadores realizaram escavações em um local do País de Gales onde estavam algumas das últimas casas circulares da Idade do Ferro, todavia, o fato de ter ficado aberto para visitação do público nas últimas três décadas trouxe algumas consequências inesperadas para a pesquisa.
Isso porque os especialistas acabaram desenterrando muito mais lixo do que evidências da vida pré-histórica, totalizando uma quantidade impressionante de 2 mil itens de plástico.
“Colheres de plástico, canudos, embalagens de lanchonete, filme plástico e até rótulos de maçãs, foram todos achados muito comuns”, listou o professor Harold Mytum, que conduziu o estudo, segundo divulgado pelo News Liverpool.
Uma das conclusões dos pesquisadores foi que um dos maiores contribuintes da situação do solo eram as excursões escolares realizadas no local, em que as crianças acabavam trazendo seus lanches dentro de embalagens.
“As escolas e as famílias precisam pensar em como podem preparar lanches que sejam mais ecológicos”, opinou o especialista.
O artigo também sugere que possamos estar vivendo uma “Idade do Plástico”, teoria já levantada por outros cientistas anteriormente. O professor Mytum disse que pode apenas esperar que esse período não dure tanto quanto a Idade do Ferro — que se estendeu por milênios.
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