Diagnosticado com Covid-19, o presidente voltou a defender o uso de Hidroxicloroquina
Redação Publicado em 08/07/2020, às 10h43
Diagnosticado com Covid-19 Jair Bolsonaro, atual presidente do Brasil, causou polêmica nas redes sociais ontem, 7, ao afirmar que está usando hidroxicloroquina para o tratamento do coronavírus.
O presidente voltou a defender o uso do medicamento nas redes sociais hoje, 8, através de sua conta conta oficial no Twitter: “Aos que torcem contra a Hidroxicloroquina, mas não apresentam alternativas, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo”.
D- Aos que torcem contra a Hidroxicloroquina, mas não apresentam alternativas, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo. pic.twitter.com/koydDXoHUT
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 8, 2020
De acordo com o jornalista Claudio Humberto, repórter da Bandeirantes, RB, Bolsonaro apresentou os sintomas conhecidos da doença, como: febre alta, tosse, dores de cabeça e moleza no corpo. No entanto, médicos não recomendam o uso de hidroxicloroquina para o tratamento do coronavírus.
Estudos científicos
Em maio, pesquisadores da Universidade de Albany, em Nova York, analisaram o desenvolvimento do covid-19 em 1.438 pacientes de 25 hospitais do estado. A partir do resultado, os cientistas relataram que a taxa de mortalidade de pessoas que tomaram a hidroxicloroquina não é divergente dos que não dispuseram do medicamento. Ademais, a porcentagem continua a mesma quando o remédio é misturado com o antibiótico azitromicina.
Ao mesmo tempo, Luiz Henrique Mandetta, ex-Ministro da Saúde, já havia afirmado que o uso da cloroquina pode resultar na pressão por vagas em centros de terapia intensiva e até mesmo provocar mortes em casa por arritmia.
"Do que sei dos estudos que me informaram e não concluíram, 33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada [cardíaca]”, disse em entrevista à Folha no mês de maio.
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