Diretor de ‘Marighella’ falou sobre campanha contra o longa-metragem que estreia nesta quinta-feira, 4
Isabela Barreiros Publicado em 03/11/2021, às 14h43
No olho do furacão com o lançamento do filme “Marighella” no Brasil, o ator e diretor Wagner Moura afirmou que os ataques recentes feitos à produção podem ser considerados “terrorismo”.
A declaração foi feita por Moura à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, que ressalta as acusações feitas pelos apoiadores do presidente Bolsonaro ao longa-metragem.
A campanha contra o filme acusa o guerrilheiro Carlos Marighella, protagonista do filme de “terrorista comunista”, denúncia a qual o diretor recorre. Para ele, terrorismo, na verdade, são as ações praticadas contra a produção.
"Nunca tive medo de debate”, afirmou. “‘Tropa de Elite’ foi um filme que a gente debateu, e teve polêmica. Agora, um filme ser atacado pelo governo federal e esse governo tentar impedir esse filme, essa gente mobilizando sua militância para ir às redes sociais e ao IMDB dar nota baixa ao filme, isso sim é terrorismo. Isso não admito", declarou.
Com direção de Wagner Moura, “Marighella” conta a história de Carlos Marighella, guerrilheiro considerado inimigo N° 1 da ditadura militar, que enfrentou o autoritarismo do período.
No papel principal, temos Seu Jorge e ainda contamos com nomes como Adriana Esteves e Bruno Gagliasso no elenco. O filme estreia amanhã, dia 4 de novembro, nos cinemas de todo o Brasil.
Confira o trailer de “Marighella” a seguir!
Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Mistério mesopotâmico de 2,7 mil anos pode ter sido desvendado
Arte original de capa do primeiro 'Harry Potter' será leiloada
Javier Milei, presidente da Argentina, clonou seus cachorros? Entenda!