Romanos encontravam várias formas de diversão em um só lugar
Guilherme Gorgulho / Ilustrações: Hector Gomes Publicado em 05/07/2020, às 09h00
Um antigo provérbio diz tudo os hábitos do Império Romano: "O banho, o vinho e Vênus consomem o corpo, mas são a verdadeira vida". As termas romanas eram um dos maiores prazeres da vida urbana na Antiguidade, um dos principais locais de entretenimento. Quase como um clube ou um shopping center hoje em dia.
Até meados do século 3 a.C., os balneários existiam apenas nas propriedades dos ricos. No século seguinte, por iniciativa de imperadores e empresários, termas públicas foram construídas. Para entrar nelas, pagava-se uma pequena quantia, isso quando a diversão não era gratuita. O ápice dos banhos públicos foi lá pelo ano 300, quando havia quase mil casas do gênero em Roma.
Um banho público não era um lugar voltado apenas para a higiene. Os balneários eram frequentados também para a prática de esporte, para fins culturais e para tratamentos de saúde.
Abastecidas por aquedutos, as termas eram compostas por salas projetadas para manter a água, o piso e as paredes aquecidos pela lenha das hipocaustas. Esses fornos espalhavam o calor por cavidades embaixo do piso e por meio de tubos de cerâmica que subiam pelo interior de paredes ocas.
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