"Subversivas" da filósofa política Gisèle Szczyglak promove maneiras de colocar ponto final na luta pela igualdade
Rafaela Bertolini, sob a supervisão de Isabella Bisordi Publicado em 09/06/2022, às 17h10
Mesmo após anos de luta, com diversos movimentos que gritam pela igualdade de gênero, o machismo ainda impera em diversas camadas sociais. Isso faz com que o movimento feminista não encontre um ponto final na batalha contra a submissão na sociedade.
Em meio desse cenário, a filósofa política frances Gisèle Szczyglak escreveu a obra "Subversivas: A arte sutil de nunca fazer o que esperam de nós", que mostra a urgência que deveriamos ter quando tratamos sobre a igualdade de direitos entre mulheres e homens no século XXI.
A autora, que é conhecida por ministrar várias conferências e cursos para mulher em cargos de liderança, procura se aprofundar no tema e participar ativamente de redes de mulheres, principalmente em trabalhos que lutam pela igualdade de gênero. Assim surgiu o seu livro, que questiona como superar essa barreira imposta pelo machismo estrutural.
Especializada em minorias e diversidade, a autora também afirma que os homens tomaram para si o conceito de humanidade e a visão feminina na percepção de mundo ficou distorcida. Assim, ela defende a subversão social e política como maneira de modificar essa realidade de uma vez por todas. Em sua tese, ela defende que ao compreender as regras e papéis impostos pela sociedade, todas as mulheres terão o poder de redirecioná-los ao seu próprio favor.
A autora baseou-se não somente em experiências profissionais, mas também em diversas pesquisas filosóficas, etológicas, sociológicas e antropológicas para defender seu ponto. Assim, ela convida as mulheres a agirem no mundo contemporâneo para finalmente alcançar a igualdade tão almejada pelas feministas. Isso acontece quando mostramos aos homens o que eles historicamente fizeram com as mulheres, os fazendo reconhecer seus erros.
E para finalizar, Gisèle também dá várias dicas sobre como assumir as regras do jogo impostas pelo homem, assumindo o seu protagonismo para derrubar o sistema de dentro. Segundo ela, "para entrar na subversão, conseguir quebrar os códigos e assumir uma distância necessária à emancipação pura e simples, é preciso ter lucidez e autoconfiança. Depois de ancoradas na subversão, as mulheres serão capazes, junto com os homens, de fazer com que o feminismo de fato aconteça no sentido de um novo humanismo”.
"Subversivas" será lançado no dia 13 de junho de 2022 e está disponível para ser adquirido na pré-venda através da Amazon.
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