Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Curiosidades / Fera da Penha

Fera da Penha: Vítima do crime foi tratada como santa em cemitério

Em 1960, a morte de uma criança por uma amante inconformada, conhecida como 'Fera da Penha', estampou as principais manchete e inspirou filme

por Thiago Lincolins

tlincolins_colab@caras.com.br

Publicado em 03/04/2024, às 15h39 - Atualizado às 15h51

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A 'Fera da Penha' - Reprodução/ Flagrante
A 'Fera da Penha' - Reprodução/ Flagrante

Um crime marcado por desdobramentos insólitos no Rio de Janeiro chocou os brasileiros em 1960. No dia 30 de junho daquele ano, uma mulher chamada Neide Maria Lopes, 22, sequestrou e assassinou Tânia Maria Coelho, uma criança. O episódio ficou conhecido como 'Fera da Penha'. 

Anos depois, a história por trás do crime virou episódio do programa Linha Direta e inspirou o filme 'O Lobo atrás da Porta'. Hoje, virou tema de podcasts e sempre repercute nas redes sociais. 

A pequena era filha de Nilza e Antônio Couto Aráujo. O seu pai desenvolveu um caso extraconjugal com Neide. Quando soube que o amado jamais deixaria a família para viver ao seu lado, iniciou sua vingança. 

Além de se aproximar de Nilza, que não a conhecia, encontrou uma brecha, mentiu para os funcionários e conseguiu retirar a criança da escola naquele 30 de junho.

Depois, a amante utilizou um revólver calibre 32 e matou a menina a sangue-frio num matadouro de bois, informou o Extra em 2011. No local, seu corpo foi incendiado. O crime, como era de se imaginar, estampou as manchetes do país.

Futuro

De acordo com a fonte, Nilza e Antônio permaneciam juntos. Eles tiveram mais três filhos. Já a responsável pelo crime cumpriu 15 anos de prisão e saiu da cadeia. Ela viveu com os pais de maneira discreta. Não costumava sair de casa, inclusive. 

Já a criança virou santa no Cemitério de Inhaúma, local no qual foi sepultada. Uma funcionária do local informou ao Extra que muitos religiosos passaram a visitar seu túmulo a procura de 'milagres'. 

Além de flores, velas e bonecas, até mesmo mensagens de agradecimento foram deixadas no local naquela época. "Tem um homem que vem sempre no Dia de Finados. Ele pinta e cuida do túmulo. Não sabemos quem é. Muita gente procura pela sepultura dela até hoje", disse uma funcionária ao veículo.