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Notícias / Brasil

'Achávamos que o teríamos de volta', diz esposa de homem que ficou vegetativo

Gabrielle Bressiane revelou em uma entrevista que quer justiça pelo que fizeram com seu parceiro

Redação Publicado em 01/09/2022, às 16h32

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Vídeos de Alexandre Moraes de Lara no hospital, incluindo um com sua filha bebê - Divulgação/ Arquivo Pessoal
Vídeos de Alexandre Moraes de Lara no hospital, incluindo um com sua filha bebê - Divulgação/ Arquivo Pessoal

Em outubro de 2021, Alexandre de Moraes foi ao hospital Humaniza, localizado em Porto Alegre, para tratar problemas cardíacos. Um erro realizado pela farmácia da instituição, todavia, fez com que recebesse uma dose dez vezes maior que aquela prescrita pelo médico. 

A superdose fez com que o homem de 28 anos tivesse uma parada cardiorrespiratória e entrasse em estado vegetativo. A chocante situação, embora já perdure há meses, apenas veio a público recentemente.

Isso, pois, a família do paciente havia aceitado um acordo com um hospital. A demora para que este fosse cumprido, todavia, acabou esgotando sua paciência.

Em uma entrevista divulgada pelo portal Metrópoles, a esposa de Alexandre, Gabrielle Bressiane, que possui uma filha bebê com o homem, desabafou a respeito do pesadelo que têm vivido. 

Praticamente todos os dias eu tinha que brigar no hospital porque sempre faltavam materiais que ele precisava, erravam uma medicação ou demoravam a atendê-lo”, relatou ela. 

Justiça 

Gabrielle agora quer que os responsáveis pelo que aconteceu com seu marido dentro do hospital Humaniza recebam as devidas consequências. 

Tudo o que queremos é que os profissionais sejam responsabilizados, porque eles foram afastados do hospital, mas ainda não foram punidos pela lei", afirmou. 

Além disso, ela quer o apoio necessário para que a segurança e o bem-estar tanto de Alexandre quanto de sua filha pequena sejam garantidos. 

"Queremos uma pensão para que a Sarah possa viver bem, até porque não teremos mais o pai para ajudar na criação dela. Claro que não existe valor que pague a perda dele, mas o mínimo é uma ajuda financeira (...) Outra coisa que queremos é garantir cuidados permanentes para ele enquanto tiver vida, que ele tenha todo o cuidado e qualidade de vida dentro do estado dele. Esperamos que a justiça seja feita", enfatizou Bressiane, ainda de acordo com o Metrópoles.