Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arma

Adolescente que matou aluna cadeirante na escola usou a arma do pai, que é PM

O jovem entrou na escola já com a posse da arma, em Barreiras, na Bahia

Redação Publicado em 27/09/2022, às 13h21 - Atualizado às 13h22

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Arma, faca e bomba caseira que o menino carregava ao entrar na escola - Divulgação / Polícia Militar
Arma, faca e bomba caseira que o menino carregava ao entrar na escola - Divulgação / Polícia Militar

Na manhã da última segunda-feira, 26, um adolescente de 14 anos matou uma aluna cadeirante a tiros e golpes de faca, em uma escola de Barreiras. Ele teria pegado a arma do pai, que é policial militar.

De acordo com o PM, o revólver, calibre 38, estava carregado com 6 balas e foi encontrado pelo jovem debaixo do colchão, local em que o pai costumava guardá-lo. A Polícia Civil afirmou que o rapaz entrou pelo portão principal, assim como os outros alunos, porém, estava sem uniforme, utilizando capuz e roupas pretas.

Em seu perfil no Twitter, o adolescente avisou sobre o ataque, cerca de 4 horas antes. Com a repercussão do caso, o perfil dele foi banido da plataforma. Quando ele chegou na entrada principal do Colégio Municipal Eurides Sant’Anna, por volta das 7h20, o atirador já estava com a arma em mãos.

Vítimas do atentado

A arma do menino, segundo o Uol, falhou duas vezes, o que possibilitou os alunos que estavam na quadra de esportes a correrem e pedirem ajuda. Contudo, a cadeirante de 19 anos, Geane da Silve Brito, estava no pátio e acabou sendo baleada e atingida com golpes de faca. O jovem também foi baleado, mas não pelos policiais que estavam no local, pois estavam desarmados.

Rivaldo Almeida Luz, o delegado que ouviu o pai do menor, disse que o policial militar afirmou que a arma ficava escondida e que o adolescente não tinha acesso a ela:

O pai disse que guardava a arma debaixo do colchão de uma cama e que o garoto não tinha acesso, mas não acredito nessa versão. Ele é um garoto bastante introspectivo que, nos últimos meses, passou a ficar muito tempo nas redes sociais. Os pais não sabiam os tipos de conteúdos que ele consumia na internet", disse Luz.