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Notícias / Estados Unidos

Americana pede ajuda para enteada de 13 anos que se identifica como raposa

Em relato em podcast, ela ainda afirma que a filha, de 9 anos, é influenciada a acreditar ser uma girafa: 'Ela usa máscara e rabo'

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 08/04/2024, às 17h22 - Atualizado às 17h23

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Imagem ilustrativa - Alexa via Pixabay
Imagem ilustrativa - Alexa via Pixabay

Nas últimas semanas um caso chama a atenção desde sua exposição no podcast sobre saúde mental The Dr. John Delony Show, que possui mais de meio milhão de inscritos no YouTube. 

Acontece que uma mulher identificada como Jill procurou Delony para tratar de uma questão um tanto quanto incomum: sua enteada de apenas 13 anos vem se identificando como uma raposa

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Jill, que apontou que não tem certeza de como agir, descobriu que a adolescente é uma teriana — nome dado aos indivíduos que acreditam ou sentem que são animais não-humanos em sentido espiritual. 

"Ela usa máscara e rabo e tem um canal no YouTube onde ela pula como uma raposa em shorts [nome dado aos vídeos da plataforma] bem curtos", disse a madrasta sobre o comportamento de sua enteada. A mulher ainda relatou que a mãe biológica da jovem parece até mesmo encorajar o comportamento da filha em sua casa. 

O doutor, então, fez uma interrupção e disse que, fora de seu programa, tenta ser "compassivo" e ainda acrescentou que já "trabalhou com jovens durante toda a minha carreira, como adolescentes e jovens adultos, então nada me surpreende".

Mas o fato de haver um nome para isso... sinto que estamos na zona crepuscular", tranquilizou a mulher. "É por isso que estou ligando para você", ela respondeu. 

Inspiração 

Como se as coisas não fossem inusitadas o suficiente, repercute o Daily Mail, Jill disse que sua enteada parece ter convencido sua filha biológica, de apenas nove anos, a se identificar como uma girafa. A criança também postou vídeos com os dois filhos pequenos de Jill no Natal — algo que ela só descobriu mais tarde. Mas o que fazer? 

Analisando a situação, o especialista relatou que sua própria filha, de oito anos, brincava regularmente de 'faz de conta' enquanto se vestia de princesa. Mas que enxergava esse comportamento como saudável e normal. 

"Se sua filha quer se vestir de girafa e correr no quintal, não tenha problema inerente com isso. Mas faça ela entender que não vai se vestir de girafa quando saírem para jantar. Ela não vai se vestir como uma girafa quando os amigos vierem", explicou como impor limites.

Prosseguindo, ele ainda instou os pais a não fecharem os olhos diante do comportamento diferente dos filhos, mas olharem para eles com os "dois [olhos] bem abertos".

Ao questionar como o marido de Jill se portava com tudo isso, ela respondeu: "Parece que ele está em um lugar onde sente que não importa o que ele diga à filha ou à mãe dela — elas vão fazer o que quiserem".

Um exemplo disso foi quando o marido havia dito "absolutamente não" para o pedido da filha em criar um canal no YouTube meses atrás, mas que sua mãe biológica e ela criaram mesmo assim. O ato fez John ligar um alerta de que, provavelmente, a grande maioria dos espectadores eram "homens adultos". 

Quando você entrega um smartphone a uma criança, você não está dando a ela acesso ao mundo; você está dando ao mundo acesso a ela", justificou. 

Por fim, explicou que durante as mudanças comportamentais dos jovens no início da adolescência, as crianças anseiam pela atenção de seus pais: "Você me vê? Você vê tudo que eu faço? E você realmente me ama?".

"As crianças, especialmente os adolescentes, são incrivelmente vulneráveis ​​a ciclos de feedback positivo", continuou. Jill então finalizou: "Meu coração se parte por ela. Isso é exatamente o que ela diz, ela não se sente vista ou ouvida pelos adultos em sua vida".